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O BioNews foi formatado para oferecer aos leitores internautas informações mais recentes a respeito das pragas urbanas e de seu controle. Algumas curiosidades também farão parte desta página. Quem assina esta coluna é Lucia Schuller, bióloga formada pela Universidade Metodista de S. Paulo, pós Graduada em Entomologia Urbana pela UNESP-SP e em Vigilância Sanitária de Alimentos pela USP-SP.É Bacharel em língua inglesa e português pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. Sua formação inclui dois cursos de especialização em pragas urbanas em áreas de alimentos pelo American Institute of Baking e pela Purdue University. Se você tem alguma pergunta a fazer à bióloga, clique no espaço apropriado do Insetos & Cia ou entre na página de atendimento.
RECEITINHAS CASEIRAS PARA ELIMINAR FORMIGAS

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19/07/2024

COMO DIFERENCIAR OS SINTOMAS DE DENGUE E LEPTOSPIROSE

 Como diferenciar os sintomas de dengue e leptospirose?

Após cheias como as do Rio Grande do Sul, as duas doenças podem coexistir e infectar simultaneamente a população; paciente deve procurar atendimento médico para obter diagnóstico correto

sintomas

Como diferenciar sintomas de dengue e leptospirose? Veja dicas de especialista – Créditos: Canva

Com as enchentes históricas que atingiram o Rio Grande do Sul, o estado lida com problemas de infraestrutura e o avanço de doenças. A dengue e a leptospirose, especificamente, se espalham com facilidade e apresentam sintomas semelhantes. É preciso, portanto, saber diferenciá-las na hora do diagnóstico.

Dengue X Leptospirose

A leptospirose é causada pela bactéria do gênero Leptospira através do contato com a urina de ratos contaminados. No caso de enchentes, o simples contato da pele e de mucosas com a água suja e a lama pode ser o suficiente para causar a infecção. Os sintomas são febre alta (acima de 38oC), que começa de maneira súbita, junto com calafrios, dores de cabeça e musculares (principalmente na região da panturrilha), falta de apetite, náusea e vômito e olhos vermelhos. A Organização Mundial da Saúde (OMS) a considera uma doença negligenciada e subnotificada. Estima-se que, a cada ano, 500 mil novos casos ocorram em todo o mundo.

“A leptospirose é uma doença de notificação compulsória em todo o território nacional. Ela deve ser feita já na suspeita tanto em casos de surtos quanto de um único caso, e o quanto antes, para que as ações de vigilância epidemiológica sejam iniciadas. Essas ações têm como objetivo controlar o foco para evitar que mais pessoas desenvolvam a doença. Em situações de catástrofes como a do Rio Grande do Sul, todo o sistema de saúde está em alerta para os casos suspeitos”, explica Emy Akiyama Gouveia, infectologista do Hospital Israelita Albert Einstein, para a Agência Brasil.

Vale lembrar que período de incubação da leptospirose pode ser longo (chegando a 30 dias, apesar de a média ser de sete a 14 dias) e a contaminação também pode ocorrer de forma direta, pela ingestão de alimentos que entraram em contato com a urina contaminada.

“Por isso, podem existir situações em que o indivíduo não entrou em contato direto com a água da enchente, mas acaba desenvolvendo a infecção. Nas situações de catástrofes que envolvem inundações, a segurança dos alimentos é crítica, pois a contaminação pode ocorrer pelas condições inadequadas de armazenamento pela proliferação de roedores no local”, alerta Gouveia.

A dengue, por outro lado, é transmitida pela picada da fêmea do mosquito Aedes aegypti. Os sintomas surgem depois de três a cinco dias e começam com febre alta repentina (entre 38º e 40oC), acompanhada de dores de cabeça, nas articulações e atrás dos olhos, prostração, falta de apetite e náusea. O mosquito se adaptou ao ambiente urbano e se reproduz facilmente, inclusive em água parada com matéria orgânica – como é o caso na Região Sul atualmente.

Diagnóstico através dos sintomas

Como as duas doenças apresentam sintomas semelhantes, é importante procurar atendimento médico e realizar o teste para confirmar o diagnóstico. “Há um ponto crítico: no momento epidemiológico que o Rio Grande do Sul enfrenta, as duas infecções podem coexistir no paciente. Por isso é tão importante que as pessoas procurem o atendimento médico diante de qualquer sintoma sugestivo, para poder descartar os quadros de gravidade”, orienta Gouveia.

O diagnóstico da leptospirose é feito com a coleta de amostra de sangue para a avaliação da presença de anticorpos. De acordo com a médica, outros exames inespecíficos auxiliam na avaliação da gravidade, como exames de sangue para a avaliação da coagulação, do rim e do fígado e o eletrocardiograma, entre outros, que podem ser indicados de acordo com a condição clínica do paciente.

Já para a confirmação de dengue, o quadro clínico do paciente  é o principal condutor, e, em alguns casos, são realizados exames laboratoriais, como hemograma, pesquisa de anticorpos produzidos contra o vírus, pesquisa de antígenos e exames bioquímicos.

A leptospirose pode se manifestar em quadros assintomáticos, leves (que só requerem o tratamento ambulatorial) ou graves, com o comprometimento do fígado (pele amarelada), dos rins, com quadros de insuficiência renal (eventualmente com a necessidade de hemodiálise), dos pulmões e do sistema nervoso. “No caso da leptospirose, quanto antes o tratamento antibiótico for iniciado, melhor. Em casos mais leves, o paciente pode receber a medicação em casa, por via oral. Nos casos graves, é preciso usar antibióticos endovenosos”, orienta Gouveia.

Já nos casos de dengue, muitos serão assintomáticos ou leves. Não há um antiviral específico para combater o vírus e o tratamento consiste basicamente em hidratação, repouso e uso de medicamentos para o controle da febre e da dor. O paciente pode usar o paracetamol ou a dipirona (quando não houver a contraindicação de uso).

 

Redação Perfil Brasil

10/06/2024 12:33

    Fonte: https://brasil.perfil.com/saude/como-diferenciar-os-sintomas-de-dengue-e-leptospirose.phtml


11/06/2024

RECEITINHAS CASEIRAS PARA ELIMINAR FORMIGAS

As formiguinhas caseiras sempre aparecem e elas vêm de vários lugares. Podemos até transportá-las nas compras sem saber. Veja alguns detalhes que podem ajudar no controle dessas pestinhas.


09/04/2024

O QUE É A LEPTOSPIROSE, DOENÇA DAS ENCHENTES

 O que é Leptospirose?

A leptospirose é uma doença infecciosa transmitida ao homem pela urina de roedores, principalmente por ocasião das enchentes. A doença é causada por uma bactéria chamada Leptospira, presente na urina de ratos e outros animais (bois, porcos, cavalos, cabras, ovelhas e cães também podem adoecer e, eventualmente, transmitir a leptospirose ao homem).

A doença apresenta elevada incidência em determinadas áreas, alto custo hospitalar e perdas de dias de trabalho, além do risco de letalidade, que pode chegar a 40% nos casos mais graves. Sua ocorrência está relacionada às precárias condições de infraestrutura sanitária e alta infestação de roedores infectados.

Sinonímia: Doença de Weil, síndrome de Weil, febre dos pântanos, febre dos arrozais, febre outonal, doença dos porqueiros, tifo canino e outras. Atualmente, evita-se a utilização desses termos, por serem passíveis de confusão.

IMPORTANTE: As inundações propiciam a disseminação e a persistência do agente causal no ambiente, facilitando a ocorrência de surtos.


16/02/2024

BARATAS VOADORAS - UMA PRAGA DO VERÃO!!!!

É verão! E com o verão surgem todas as pragas. Siriris revoam nas tardes quentes em busca de um companheiro; formigas abandonam os seus formigueiros em grandes bandos para acasalar e colonizar novos habitats; mosquitos, então, nem se fala. Rodeiam nossas cabeças, perturbam o nosso sono, deixam marcas na pele delicada das crianças, é um horror. Sem falar das formigas, das traças, dos borrachudos, das mutucas, dos ratos, etc.....


07/02/2020

O QUE É A LEPTOSPIROSE, DESCRIÇÃO E SINTOMAS

 Descrição da Leptospirose

É uma doença infecciosa febril de início abrupto, cujo espectro pode variar desde um processo inaparente até formas graves. Trata-se de uma zoonose de grande importância social e econômica, por apresentar elevada incidência em determinadas áreas, alto custo hospitalar e perdas de dias de trabalho, como também por sua letalidade, que pode chegar a 40%, nos casos mais graves.

Sua ocorrência está relacionada às precárias condições de infraestrutura sanitária e alta infestação de roedores infectados. As inundações propiciam a disseminação e a persistência do agente causal no ambiente, facilitando a ocorrência de surtos.

Quais são os sintomas da Leptospirose?

Os principais da leptospirose são:

·         febre;

·         dor de cabeça;

·         dores pelo corpo, principalmente nas panturrilhas.

Podem também ocorrer vômitos, diarreia e tosse. Nas formas graves, geralmente aparece icterícia (pele e olhos amarelados), sangramento e alterações urinárias. Pode haver necessidade de internação hospitalar.

O período de incubação, ou seja, tempo que a pessoa leva para manifestar os sintomas desde a infecção da doença, pode variar de 1 a 30 dias e normalmente ocorre entre 7 a 14 dias após a exposição a situações de risco.


12/03/2019

Mais de mil cidades podem ter surto de dengue, zika e chikungunya

 Ao todo, 5.191 municípios realizaram algum tipo de levantamento que classifica o risco de aumento das doenças causadas pelo Aedes aegypti.

O novo Levantamento Rápido de Índices de Infestação pelo Aedes aegypti (LIRAa) indica que 1.153 municípios brasileiros (22%) apresentaram um alto índice de infestação, com risco de surto para dengue, zika e chikungunya.

O Ministério da Saúde alerta a necessidade de intensificar as ações de combate ao Aedes aegypti, mesmo durante o outono e inverno, em todo o país. Ao todo, 5.191 municípios realizaram algum tipo de monitoramento do mosquito transmissor dessas três doenças, sendo 4.933 por levantamento de infestação (LIRAa/LIA) e 258 por armadilha. A metodologia da armadilha é utilizada quando a infestação do mosquito é muito baixa ou inexistente.


08/06/2018

Flagrante de ratos em Supermercado em Cpo Gde, MS


05/06/2018

CONTROLADORES DE PRAGAS URBANAS


25/04/2018

Febre amarela tem 32 novos casos em uma semana em SP

 A Secretaria Estadual de Saúde divulgou nesta sexta-feira (6) os números atualizados da febre amarela em São Paulo. Desde o ano passado, 433 pessoas foram infectadas pelo vírus da doença, 163 morreram.


Os dados mostram que, apesar das campanhas de vacinação, o número de casos continua crescendo. Em uma semana, 32 pessoas contraíram febre amarela. No boletim divulgado no dia 30 de março, eram 401 casos confirmados. 


O número de pessoas vacinadas, no entanto, não aumentou. Tanto o boletim do dia 30 quanto o boletim desta semana indicam cerca de 7,3 milhões de pessoas imunizadas desde o início do ano. Durante todo o ano de 2017 foram vacinadas 7,4 milhões de pessoas.


Atualmente, existe indicação de vacina em 575 dos 645 municípios paulistas.


O município com o maior número de casos confirmados de febre amarela no estado é Mairiporã, com 157 pessoas infectadas e 42 mortes. Isso corresponde a 36,2% das infecções.


Em segundo lugar está Atibaia, que responde por 12,4% dos casos confirmados. São 54 pessoas infectadas e 18 mortes. Juntas, as duas cidades concentram quase 50% dos casos.


Em seguida estão Nazaré Paulista com 23 casos e 10 mortes e Guarulhos com 15 casos e 5 mortes. A capital é a quinta cidade com o maior número de casos confirmados: 11, até o momento, 7 paulistanos morreram.


Campanha de vacinação contra a febre amarela


Embora a campanha de vacinação fracionada contra a febre amarela tenha terminado no estado, os municípios que ainda não vacinaram toda a população continuam oferecendo as doses para os moradores que querem se proteger contra o vírus.


Na capital, a campanha segue até o dia 30 de maio. Quem quiser se vacinar deve ir até uma unidade de saúde, apresentar um documento de identificação com foto e, se possível, carteira de vacinação e cartão SUS.



Fonte: http://www.jornalnanet.com.br


13/04/2018

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