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FISPQS das Principais Pragas

Cupim
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O Cupim, inimigo silencioso. E voraz

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Introdução  
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A história nos fala de relatos de antigos navegantes europeus que, ao retornar das suas viagens às Américas, África e Ásia Tropical, falavam ter encontrado grandes quantidades de pequenos insetos que eles chamavam de formigas brancas. Essa denominação ainda é usada nos países europeus para designar o cupim, inseto destruidor da madeira e, em certas espécies, da lavoura  e até de estruturas de alvenaria.
O cupim representa importante papel no equilibrio biológico, pois sua ação se faz necessária para a manutenção do solo fértil nas grandes florestas, na medida em que digere e transforma emmaterial fertilizante os troncos envelhecidos, auxiliando na perpetuação e conservação dos elementos da natureza. No entanto, quando ele se faz presente em áreas utilizadas pelo homem, destruindo o seu patrimônio, faz-se necessário adotar medidas de combate e prevenção, para evitar os prejuízos quase sempre   sérios causados por uma infestação de cupins.
Estrutura social  
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Os cupins são insetos sociais, Vivem em colônias chamadas cupinzeiros ou termiteiros. As suas comunidades sociais se assemelham às das formigas, abelhas e vespas. São insetos organizados e em cuja estrutura social cada indivíduo tem uma parcela de responsabilidade, sempre visando a perpetuação da espécie.

Eles se dividem emindivíduos alados e ápteros (sem asas). Os alados, por sua vez, compreeendem o rei e a rainha e os outros indivíduos alados sexuados. Os primeiros encarregam-se da alimentação das primeiras ninfas que, mais tarde, como operárias, assumirão a obrigação de alimentar o casal real e as novas ninfas. A partir daí, a única função do rei e da rainha será a de cuidar da proliferação da colônia. Os segundos são encarregados da propagação da espécie. No período de Setembro a Dezembro saem em revoada dos cupinzeiros onde nasceram, já sexualmente maduros, em busca de locais para fundar novas colônias. Esta é a única fase em que os cupins são vistos fora do cupinzeiro.
Alimentação  
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A sua alimentação básica é a celulose encontrada nas plantas e de forma abundante na madeira, papel, etc. Outros materiais também podem ser destruídos, tais como plásticos, gesso, alvenaria, mas a destruição existe porque a colônia sai à procura de celulose encontrada em fibras vegetais e por conseqüência destrói tudo o que obstrui o seu caminho. Para o cupim digerir a celulose é necessário existir um processo de simbiose entre o inseto  e microorganismos chamados protozoários, que vivem em seus intestinos. Estes microorganismos transformam a celulose em elemento nutriente que é então absorvido pela estrutura orgânica do cupim. Os indivíduos da colônia que morrem são consumidos pelos remanescentes, redundando em importante fonte de proteína necessária para o desenvolvimento dos cupins.
Danos  
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Os cupins nunca abandonam o seu ninho, exceto em tempo de revoada (reprodução). Por esta razão, os indícios de infestação são notados quando a colônia já está em franca e progessiva atividade. O início da colônia é dado somente por um casal que procura penetrar em pequenas cavidades ou rachaduras na madeira. Imediatamente, a rainha começa a postura de ovos, que podem chegar a alguns milhões durante toda a sua vida, que em algumas espécies chega a ser de 15 anos. Os primeiros operários já iniciam o trabalho de escavação construindo verdadeiras florestas de saliva e madeira decomposta, conhecida técnicamente como floresta de fungos. Com a existência dessas florestas, os cupins podem também controlar a umidade e a temperatura do microclima da colônia. A medida que a colônia vai se expandindo, os primeiros sinais vão aparecendo; um som oco ao bater-se na madeira e pequenos furinhos de onde sai um pó granulado. As estatístivas americanas revelam que os EEUU enfrentam um prejuízo anual de 250 milhões de dólares com as várias espécies de cupins.
Medidas de combate e prevenção  
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Vários são os sistemas de combate ao cupim. No entanto, o mais importante a fazer é prevenir. Examinar sempre as peças de madeiras, para que aos primeiros sinais se possam tomar medidas de combate, costumeiramente efecientes, eliminando o problema no início. Se, porém, a infestação já atingiu índices mais sérios, o técnico deverá aconselhar um tratamento com produto cupinicida e fungicida, que eliminará os elementos do colônias  e a conseqüência desta infestação, que é o apodrecimento da madeira provocado por fungos que coabitam com os cupins nas suas comunidades. A aplicação do produto é feita injetando-se nos furos feitos pelos cupins até a completa saturação dos canais. Após, procede-se à selagem da madeira, com a distruição uniforme do produto em toda a peça, com o objetivo de evitar novas infestações. A imersão também é um processo bastante usado para o tratamento de pallets, dobrando sua vida útil, fator que influi bastante na redução de custos de uma empresa.
Na impossibilidade de um tratamento com produtos líquidos, o problema também pode ser resolvido utilizando-se a fumigação. Isola-se o material a ser tratado com lonas especiais e aplica-se um gás fumigante, que penetra em todas as cavidades, atingindo todos os insetos.
Estamos começando no mês de setembro mais um período de reprodução, em que todos devem observar com cuidado, portas, rodapés, janelas, assoalhos, divisórias, fôrros e móveis em geral,  pois, com certeza, se o fenômeno da revoada ocorrer, todas estas peças estarão sujeitas `a infestação de cupins.
Nosso Departamento de Controle às Pragas coloca ao seu dispor um técnico que poderá esclarecer  quaisquer dúvidas a respeito do assunto.
Consulte-nos 







12/6/2002

 

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